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Relatos de Cesarea

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Mensagem  Djane Senna Qui Set 30, 2010 10:00 am

Relato de parto de Ingrid Lotfi - Nascimento do João
Um relato consciente refletindo a aceitação de uma cesariana eletiva mal indicada – quem mais tem medo de “desobedecer ao médico”?

Porque aconteceu essa cesárea?

Eu fiz o meu pré-natal com um médico que NÃO ERA cesarista anos atrás e agora É.

Quando eu estava grávida e ele me disse que cordão enrolado e "presença de incisura protodiastólica na artéria uterina esquerda" contra-indicavam o parto normal, aceitei passivamente, fiquei muito preocupada e fiquei até aliviada, pensando que estava fazendo tudo certinho, e que graças a Deus, meu médico e os exames detectaram esse "problemão" a tempo!

Meu médico sabia que eu queria parto normal. Pedi a ele que tentasse esperar mais, que preferia repetir os exames mais pra perto e pelo menos sentir as contrações para então fazer a operação. Ele me disse que era muito "arriscado" esperar, que cesariana não era tão perigoso assim como dizem, que não era nada demais.

Meu marido perguntou pra ele se o cordão não poderia desenrolar, já que faltavam 2 semanas. Ele, com ar irônico disse: “É claro que não! O bebê já é grande e dificilmente desenrolaria”. Ficamos ambos decepcionados, mas ao mesmo tempo, como disse, achando que estávamos fazendo tudo certinho. Ele abriu a agenda dele e falou: “Ingrid, quarta-feira que vem você se interna e a gente faz a cesárea.”

Meu marido virou pra ele e falou: “Poderia ser na sexta-feira, assim no final de semana eu poderia ficar com ela direto?”

Sabe o que ele respondeu? “E eu vou perder o meu final de semana???”

Detalhe: meu marido só me contou isso depois do parto. Ao mesmo tempo, ouvia as meninas da lista de discussão na Internet Amigas do Parto dizendo que nada disso era motivo de cesárea e aquilo martelava na minha cabeça.

Primeiro conflito: médicos podem errar (isso não existia na minha cabeça).

Segundo conflito: MEU médico errou (mais difícil de aceitar).

Terceiro conflito: cesariana é perigoso (dezenas de pessoas me dizendo que era tranquilo e eu achando que era o mesmo risco de normal só que doendo menos!)

Quarto conflito: MEU médico está forçando a barra por comodidade (só aceitei quatro meses depois).

Falei com a minha mãe, já que ele fez o parto dela, e o comentário foi que o médico não era cesarista e que quando ela teve o meu irmão, quase não o encontrava no consultório, pois muitas vezes estava fazendo partos normais e ela tinha que remarcar a consulta.

Disse que o que eu tinha deveria ser realmente perigoso, pois ela acreditava que o médico não poderia me submeter a uma cirurgia à toa. Minha mãe teve uma infecção hospitalar fazendo uma cesariana e ela sabia o quanto era perigoso: infecção hospitalar significa não amamentar, pois se toma um monte de antibióticos que passam pro leite, tem que fazer drenagem do pus que fica no corte três vezes ao dia (abrir os pontos, limpar e fechar os pontos).

E assim foi. Fui para a sala de parto, com a pulga atrás da orelha, mas confiando na minha mãe mais que no meu médico. No hospital, fui a quarta mulher a entrar no centro cirúrgico seguido de uma cesariana pela equipe do meu médico (naquela noite foram 5 cesarianas seguidas). Naquele dia a ficha começou a cair.

Correu tudo bem? Correu.

Senti muita dor nos primeiros dias, dificuldade para caminhar, sem poder tossir, sem poder espirrar, dependendo dos outros pra fazer curativo, gastando a maior grana com antibióticos, mas essa dor física é uma coisa que você esquece.

Agora, a partir do momento que você tem acesso a informação de que o risco da cesariana é 10 vezes maior pro teu filho, a partir do momento que você sabe dos problemas que você pode vir a ter depois da cesariana, que sabe quantas camadas do teu corpo foram cortadas, que teu filho foi tirado de lá fora da hora e podia ter uma complicação...depois que você sabe que tudo isso foi uma engabelação por comodidade e lei do menor esforço, que te cortaram sem motivo...

Aí a coisa muda!!!! Porque a ferida que isso faz na alma e no coração não cicatriza nunca! Essas pessoas que dizem que fizeram cesárea e que não tem nada demais, não sabem do risco que correram, muitas vezes, desnecessariamente. É que nem minha mãe que não amamentou, mas não sentiu nada, porque achava que o NANON da época alimentava e engordava mais (ela achava que estava fazendo o melhor pra gente).

Hoje, que ela conhece os benefícios do leite materno, sabe porque o João não fica doente e porque nós, seus filhos, vivíamos noites acordados com essas “ITES” da vida. Aí ela sente muito e lembra com tristeza do pediatra que ela confiava tanto e que prescreveu o NANON pra gente...

Porque o meu parto não foi normal?

Hoje eu acordei querendo entender isso de uma vez por todas. O que me faltou? Entrei hoje no site do Yahoo e fui ler as mensagens da época. Voltei no tempo, viajei para Outubro de 2002. Na época eu participava da lista de discussão na Internet Mães e Bebês e perguntei o que era a "incisura protodiastólica na artéria uterina" detectada no meu "doppler rotineiro". Como a lista era formada por mães, ninguém sabia responder.

Fui pra Internet e comecei a pesquisar. 500 resultados falando de pré-eclâmpsia. Comecei a achar que o que eu tinha era pré-eclâmpsia. Pesquisei sobre pré-eclâmpsia e vi que para isso se confirmar, tinha que ter proteina na urina, hipertensão, entre outros sintomas. Fui olhar o pedido de exame do outro Doppler, que eu ia fazer. Vi que tava escrito "suspeita de pré-eclâmpsia" com a letra do obstetra. Fiquei assustada.

Fiz o exame de urina e deu negativo (sobre pré-eclâmpsia). Ele ainda havia pedido cardiotocografia e outro doppler pra confirmar a incisura. Sem sofrimento fetal. Novamente detectada a incisura. Dessa vez também foi detectada uma circular de cordão (eu estava com 36 semanas). Na consulta, ele olhou os exames e me disse que a incisura havia sido confirmada, mas daria até pra tentar, porém, com a circular de cordão, o parto normal seria contra-indicado.

Na lista de discussão Amigas do Parto me diziam que a circular não era motivo de cesárea, mas eu só entrei nela oito dias antes do parto. Na Internet, 500 resultados falando de circular de cordão, alguns dizendo que era motivo de cesárea.

Encontrei, inclusive, vários artigos condenando o parto normal com cordão enrolado, contando casos trágicos, que ficaram na minha cabeça. Ao mesmo tempo, na minha família tem uns casos não muito agradáveis de cordão enrolado que acabaram na cesárea às pressas.

Li alguns textos da Internet que falavam que apesar das mulheres preferirem parto normal eram desencorajadas pelos médicos por comodismo. As meninas da lista falavam pra eu esperar o trabalho de parto.

Fui à ultima consulta, olhei pro médico e disse que meus exames não tinham detectado nada de pressão alta, nem proteína na urina, nem sofrimento fetal, nem nada. E que o cordão poderia ser desenrolado na hora.

Aí ele me disse que na hora as coisas poderiam desandar, que eu já tinha uma predisposição a ter hipertensão por causa da incisura e que o desenlace do cordão teria que ser feito em segundos. Disse que tudo seria muito imprevisível pra ele, afinal, minha pressão "poderia" subir e tudo complicar.

Falei então para esperar o trabalho de parto. Ele disse que era melhor "não arriscar". Marcou a cesárea para o dia 23 de outubro, ou seja, 5 dias depois. Neste dia, eu estaria completando 38 semanas. Numa quarta-feira. Pedimos que fosse na sexta. Ele disse que não dava. Agenda cheia.

Melhor não arriscar...melhor não discutir...

Liguei pra minha mãe. Falei: “o Faria tá me enrolando... ele quer fazer cesárea sem motivo.” Ela me dizia que se eu não tivesse a fim, pra eu trocar de médico, mas que na opinião dela, seria o cúmulo ele, logo ele, fazer isso. Ela não acreditava que ele fosse capaz de marcar uma cesárea por comodismo, como eu havia dito anteriormente. Afinal, segundo ela, ele era um médico muito respeitado.

O Bruce tinha medo de acontecer alguma coisa. De eu estar muito encucada sem motivo. Afinal, “cesárea hoje em dia é muito segura”, ele dizia. Melhor deixar pra lá. Incrivelmente, não comentei nada na lista. Só avisei do parto depois que o João nasceu. Dia 23 de outubro fui pra cesárea, mas não fui feliz. Eu sabia de tudo! Sabia que não era motivo, que era comodismo, mas eu fui caminhando para o "abate". Devagar e sempre.

Percebi logo que aquele dia era o "dia da cesárea" dele. Operou várias consecutivamente. Após o parto não segurei meu filho, pois estava amarrada aos aparelhos de pressão e soro.

O João teve desconforto respiratório. Demorou 14 horas pra vir pro quarto. As enfermeiras desconversavam quando eu perguntava porque ele ainda não tinha vindo. Bruce fez plantão no berçário até descobrir que ele tinha "tido uns probleminhas” e estava na UTI, mas logo voltaria. Elas tentavam esconder o problema. Afinal, isso era muito normal por ali.

No dia seguinte, desmaiei várias vezes ao tentar levantar da cama e caminhar até o banheiro. Tive que ser amparada pelo Bruce e pela enfermeira que me jogou vários baldes de água fria na cabeça. As enfermeiras falavam pra eu andar e eu não queria porque doía horrores.

Hoje o que eu posso concluir é que o meu parto não foi normal porque eu tive medo. Medo de desobedecer. Eu sabia da opinião dos meus pais e eles confiavam muito no Faria (o obstetra). Eu, na condição de filha, não quis desobedecê-los. Também não quis desobedecer o Faria e criar um mal-estar.

Medo de saber a verdade. Não mandei e-mails pra lista e hoje percebo que foi porque lá me falariam a verdade. Elas sabiam a verdade e me deixariam confusa. Nas pesquisas pela Internet, vários artigos falavam que o cordão não era motivo de cesárea, mas preferi ler e guardar somente aqueles que falavam que era motivo. Isso tudo me mantinha alienada e eu queria ficar nesse estado.

Medo de estar errada. Eu não tinha informação e conhecimento que eu tenho hoje e por isso não conseguia trocar de médico. E se ele estivesse certo? E se eu tiver colocando tudo a perder? Medo de sentir culpa.

Eu não queria errar e fazer alguma besteira. Eu queria fazer a cesárea sem sentir culpa. Por isso me alienava e colocava tudo nas mãos do médico. Entreguei o meu parto todo na mão da equipe médica e me libertei da culpa.

Medo do desconhecido. Saber o dia e a hora do parto era prever o futuro e saber que aquilo tudo cessaria e tinha dia certo. Acabaria a ansiedade, o peso da barriga. Acabaria a angústia. Era só esperar. Era tudo previsível. Eu me lembro de sentir alívio.

O único medo que eu não senti foi o medo da dor do parto.

E você? Porque o seu parto não foi normal?


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Mensagem  Djane Senna Qui Set 30, 2010 10:03 am

Relato de parto de Patrícia Merlin – Nascimento do Pedro
Bolsa rota e trabalho de parto demorado, mas progredindo satisfatoriamente, acabam em cesárea por falta de preparo da médica para o atendimento adequado.


A minha bolsa rompeu às 2h20 da manhã, às 6h30 comecei a sentir umas cólicas bem fraquinhas. Mais tarde, saímos para resolver umas coisas e voltamos pra casa 13h15, a partir daí passamos a cronometrar as cólicas. Como já fazia 12 horas que a bolsa tinha rompido, o Caco quis ligar pra médica, mas ela disse pra voltarmos a ligar quando o intervalo fosse menor. Não falamos pra ela que a bolsa estava rota, sabíamos que ela nos mandaria para a maternidade.

Às 18h30 ligamos de novo, as contrações estavam mais fortes, em intervalos de 5 minutos. Chegamos na maternidade 19h30, a médica não tinha chegado e as enfermeiras não sabiam nada sobre mim ou sobre o Plano de Parto.

A enfermeira começou a falar de tricotomia e pediu pra eu descer da maca e tomar banho (já com a camisolinha na mão).

Recusei. Ela nem respondeu, eu saí da sala e dei de cara com a médica entrando na recepção. Ela fez um exame com espéculo, constatou a bolsa rota, avaliou o líquido (claro, normal), não fez o toque e disse que eu estava com 2 cm de dilatação. Por isso, me dispensou, mandou voltar pra casa. As contrações seguiram mais fortes e próximas. Às 00h30 decidimos voltar para a maternidade, tava uma baita chuva!

O primeiro exame já não foi muito animador, em mais de 4 horas tinha dilatado 2 cm e o batimento cardíaco do Pedro estava demorando pra voltar ao normal depois das contrações.

Ficamos num quarto duplo, mas sozinhos. Super à vontade, deixaram água e chá, toalha de banho. Tava liberada pra fazer o que quisesse. Ficamos rebolando, andando, agachando, cantando, rindo...na medida do possível! Só entravam no quarto pra ouvir o coração do Pedro.

Às 3h a dilatação estava em 5 cm. Às 4h, ainda 5 cm e o batimento levou mais de 2 min pra voltar ao normal. A médica explicou que isso não era bom pra ele e que ficava mais sério por que já fazia mais de 12 horas que a bolsa tinha rompido. Eu e o Caco nos olhamos com cara de culpa, por que fazia muito mais do que isso! Então ela disse que a cabeça dele estava de lado e que talvez por isso a dilatação estivesse tão lenta. Começamos a confabular: cabeça torta + BCF caindo + bolsa rota e ela não precisou dizer nada...a palavra CESÁREA ecoava na minha cabeça. O Caco ligou pra Socorro Moreira, ela deu umas dicas e eu segui à risca.

A médica disse que esperaria até às 5h00 pra ver se ele virava a cabeça, se a dilatação progredia pelo menos um pouco, que se isso acontecesse a gente podia ter um parto normal um pouco mais difícil, ou um fórceps, ou em último caso, cesárea. Meu mundo caiu nessa hora, por que apesar de ela não ter dito que faria a cirurgia, NÓS sabíamos que a bolsa estava rota a mais tempo do que ela pensava. Quando ela saiu, desabei num choro tão doído, só pensava no que tinha dado errado, por que raios aquilo estava acontecendo comigo... O Caco ficou o tempo todo dizendo que ainda não tinha acabado, pra eu não me entregar, que a gente ainda tinha uma hora e as coisas podiam mudar.

Seguimos até ás 5h20 e ela voltou pra ver o andamento das coisas. Como estava tudo igual, ela só disse: “Sinto muito e blá, blá, blá...” Não ouvi mais nada, comecei a chorar e só parei quando voltei pro quarto, depois da cirurgia.

Pra quem já fez cesárea, a situação dispensa apresentação. A sensação da anestesia é horrível, o povo do CC te trata como parte da mobília, muito impessoal, frio...triste. Caco ficou comigo, falando no meu ouvido, me “avisou” quando o Pedro saiu, por que ele não chorou logo de cara. A pediatra trouxe ele pra eu ver e foi atendê-lo numa salinha ao lado, o Caco foi junto.

O Pedro teve sorte, tudo o que estava no Plano dele foi seguido. Menos a amamentação imediata, por causa da anestesia. Mas ele foi pro quarto com a gente e só foi embora por que eu dormi Depois disso, ele ficou o tempo todo com a gente.

Ficamos 48 horas na maternidade, depois do nascimento. Independente do que aconteceu, estamos bem e felizes. O Pedro é uma bênção, um bebê iluminado, calmo, bonito e SAUDÁVEL. Seria muito egoísmo da minha parte ficar mais preocupada comigo do que com ele nesse momento, afinal foi por ele que optamos por um parto normal e um atendimento mais humanizado.

Minha visão do que aconteceu, hoje.

Minha médica indicou cesárea depois do que ela acreditava ser 12 horas de bolsa rota. Este era o limite dela, mas não o meu. Eu estava com 5cm de dilatação e pronta pra seguir pelos próximos 5. Meu TP foi tranqüilo, apesar da dilatação ser lenta, as contrações estavam normais e nada insuportáveis.

Praticamente TUDO o que constava do meu Plano de Parto foi seguido, por isso acredito na boa vontade da médica. Mas partos não se fazem só de boa vontade, precisa ter um algo mais. É preciso acreditar na mulher e na natureza.

Ela tirou a oportunidade das minhas mãos, pensou somente no que era importante pra ela. Ou seja, um novo dia começava e ela não poderia ficar mais 12 horas me acompanhando... E sinceramente, durante o TP é muito difícil decidir e pensar com clareza, por isso é muito importante ter tudo muito bem negociado durante a gestação.

Durante a cirurgia uma conversa entre ela e o anestesista foi muito esclarecedora:

- Qual o motivo da cesárea, doutora?

- Distócia de progressão (isso nem existe)

- Ah, sei... (rs) mais uma?

- Não... com essa aqui é verdade...

Já passei da fase de culpá-la, mas sei que se estivesse assistida por outro tipo de profissional, o desfecho do meu TP seria outro. A responsabilidade sobre o que aconteceu comigo, é inteiramente minha, por que a escolha do profissional estava nas minhas mãos e eu dei mais importância para o que os outros queriam, do que para os meus próprios desejos.

Hoje, quando eu olho pra trás, quando percebo como as coisas estavam correndo bem, como eu estava tranqüila com Caco do meu lado, sabendo que meus amigos torciam por mim a quilômetros de distância e que se ela não tivesse interferido no meu processo, o Pedro teria nascido como nós sonhamos, fico pensando no que poderia ter feito pra escapar dessa fria... Acho que se fosse hoje, eu levantava daquela cama e saia andando de camisolinha e tudo....(rsss)

Patrícia Merlin
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